Crítica: Wish – O Poder dos Desejos (2024)

Aviso: Crítica sem spoilers!


Longa que celebra os 100 anos da Disney não fica a altura do esperado


Projetado para ser o filme de 100 anos dos estúdios Disney, Wish – O Poder dos Desejos já era envolto de expectativas desde o seu anúncio. Trazendo um misto de técnicas 2D com 3D, o longa tinha um peso enorme nas costas, e mesmo sendo um bom filme, não entrega o que prometia.

No reino mágico de Rosas, Asha faz um desejo tão poderoso que é atendido por uma força cósmica: uma pequena esfera de energia ilimitada chamada Estrela. Juntas, Asha e Estrela enfrentam um inimigo formidável: o governante de Rosas, Rei Magnífico.

Seguindo a estrutura de até outros filmes da empresa, Wish possui todos os ingredientes de um clássico filme da Disney, sem querer ousar nem um pouco, trazendo os velhos clichês de sempre, seja no vilão mega malvado, ou na estrela que realiza sonhos, já sendo vista em Pinóquio e A Princesa e o Sapo.

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Os personagens são bons, mesmo sendo estereótipos de filmes anteriores do estúdio. Asha é uma jovem cativante e determinada, mas que certamente não será lembrada ao lado de tantas outras boas personagens femininas da Disney, o mesmo acontece com o Rei Magnífico, que é um personagem cativante, porém, não traz nada de novo a galeria de vilões do estúdio.

Entre os pontos positivos podemos citar o belíssimo trabalho de animação, a mistura da técnica de aquarela junto com o efeito 3D traz um frescor novo para os filmes do estúdio, que une o antigo com o novo.

O mesmo pode se dizer das canções, que em sua maioria são boas e bem posicionadas, principalmente a canção tema de Asha e a do Rei Magnífico.


Veredito

Wish é um bom filme da Disney, mas infelizmente fica somente nisso. Vendido para ser o filme que celebra os 100 anos de uma das maiores empresas do mundo, o longa nunca chega a ter o potencial e a magia que precisava ter. Mesmo tendo muita qualidade técnica e boas canções, Wish está longe de ser o que se espera do grande lançamento da marca, ainda mais em uma data tão simbólica.

7/10

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