
Reprodução: Capcom
Aviso: Review sem spoilers!
É possível um remake superar o original?
Resident Evil 4, lançado no ano de 2004 pela Capcom, se tornou um enorme sucesso, tanto de crítica quanto de público. Trazendo consigo enormes mudanças em suas características inicias da franquia, através de uma câmera diferenciada, uma jogabilidade frenética e personagens marcantes.
A trama acompanha o amado e agora agente especial do governo dos Estados Unidos, Leon S. Kennedy, seis anos após os eventos do desastre biológico em Raccoon City, enviado em uma missão para resgatar Ashley Graham, filha do presidente americano, raptada por uma seita.
Para muitos, Resident Evil 4 é o melhor do gênero e o melhor jogo da franquia até o momento, onde chega seu tão aguardado remake, lançado no último dia 24.
Surfando na expectativa e saudosismo do público que já vem acompanhando alguns de seus Remakes, a Capcom conseguiu trazer a nostalgia desde o primeiro segundo de jogo. As localidades repaginadas, a jogabilidade atualizada e a excelente dublagem, trazem o frescor e a nostalgia no ponto certo que a franquia precisava, sem modificar muito do conteúdo do antes estabelecido enredo.
A busca pela nem sempre querida bebê águia (codinome dado a Ashley pelo serviço secreto) traz o que o público esperava desta “reimaginação”, trazendo mais vida e características aos personagens, dando os mais sentidos dentro da trama.
O jogo traz o sistema de Backtracking logo no início, o que faz com que os jogadores tenham que retorna em algumas áreas para buscar itens antes não possíveis de alcançar. O sistema de sidquests e as facilidades trazidas pela nova jogabilidade tornam o remake ainda mais interessante e dinâmico do que seu original.
Veredito
Com poucas alterações diante de seu original, Resident Evil 4 Remake traz novos inimigos, uma jogabilidade divertida e um humor melhor ainda, sendo uma ótima pedida para quem é fã da franquia e esperava por um jogo como o amado segundo remake da saga, lançado em 2019.
9,5/10.