
Yara Flor vai ao submundo em nova edição.
A segunda edição de Mulher-Maravilha no Future State traz novamente Yara Flor, agora no submundo grego. Com o final do primeiro quadrinho mostrando a personagem a caminho de Caronte, para levá-la ao Tártaro. Dessa vez, Yara precisava resgatar Potira, uma amazona brasileira que foi morreu em uma batalha na ilha de Themyscera, e foi jogada ao Hades.
Joelle Jones ainda continua seguindo um padrão de misturar culturas, mesclando o folclore brasileiro com a mitologia grega. A escritora acerta mais uma vez na dinâmica, e explora um pouco mais de tudo. Mesmo que Yara Flor seja a nova Mulher-Maravilha, muitos ainda não sabem que ela é uma amazona dissidente, da cidade de Bana-Mighdall. As discordâncias por parte das amazonas de Themyscera e Bana-Mighdall eram grandes, após a invasão de Hércules e seu exército, destruindo Themyscera e subjugando as amazonas. Não foi mostrado ainda uma relação entre Themyscera e Bana-Mighdall, sendo uma boa oportunidade para trazer à tona o passado.
A premissa se baseia em salvar Potira do submundo, um plano suicida. Mesmo que Yara não tenha mantido tanto contato nos eventos da invasão na ilha, ela ainda nutre um sentimento de fracasso, sentindo que poderia tê-la salvado. Desafiando Hades e outros seres mitológicos, Yara vai em busca de sua irmã amazona, tendo um tempo limitado para realizar tal tarefa. Não queria falhar novamente, mas isso caberia ao deus do submundo, tentar atrapalhar seu resgate. O final, não posso contar.
Nesta nova edição, há uma maior utilização da mitologia grega do que do folclore brasileiro. Joelle Jones, além de escrever, é a artista da HQ, acertando nos visuais dos seres mitológicos mais uma vez. O ambiente, também deve ser elogiado, assim como a coloração de Jordie Bellaire, alternando entre cores escuras e claras, que representam muito bem o medo e a paz.
Mulher-Maravilha #2, do Future State, eleva ainda mais a importância da personagem para a fase atual. Explorando novas histórias e oportunidades, a equipe criativa da minissérie equaliza a velha mitologia grega com o folclore brasileiro. Com uma boa trama em sua segunda edição, o título da Mulher-Maravilha da Yara Flor se torna um dos melhores do Future State.
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