
Reprodução: Paris Filmes
Aviso: Crítica sem spoilers!
Longa entrega uma história simples e cômica sobre relacionamentos.
Casamento em Família é mais um filme da longa lista de filmes do gênero comédia romântica. Com um roteiro simples e desprevenido de qualquer tipo de reviravoltas, o novo filme do diretor Michael Jacobs não encanta, mas também não é de se jogar fora.
No longa acompanhamos Michelle (Emma Roberts) e Allen (Lucas Bracey), que já namoram há um bom tempo e chegaram naquela fase de seguir em frente, se casando ou terminar tudo. A dúvida criada em suas cabeças faz com que decidam realizar um jantar com seus respectivos pais para, enfim, apresentá-los e sanar essa dúvida. O que o casal não sabiam – e não esperava- é que seus pais estão tendo um romance extraconjugal entre eles, transformando tudo em uma enorme confusão.
Casamento em Família é mais um daqueles filmes em que a ideia é boa, mas é mal executada. Mas, apesar disso, a obra não é um fracasso. As boas atuações e piadas inspiradas e pontuais compensam o filme, e isso para por aí. A produção nos faz rir, mas não tem alma. Principalmente por que você não consegue se conectar com os personagens apresentados em tela.
O filme tenta parecer inteligente entrando em assuntos filosóficos sobre casamento e relacionamentos, mas acaba ficando chato e tedioso com o tempo. Esse detalhe cai sobre o casal principal da trama, que fazem com que os momentos que eram para se conectar com o público fiquem extremamente chatos.
As atuações de Richard Gere (“Chicago”), Diane Keaton (“Noivo Neurótico, Noiva Nervosa”), William H. Macy (“Fargo: Uma Comédia de Erros”) e Susan Sarandon (“Thelma & Louise”) fazem o ingresso valer a pena. Eles estão excelentes e valem os poucos risos que os espectadores podem dar.
Veredito
Concluindo, Casamento em Família entra para a lista dos filmes que você esquece horas depois de ter assistido. Com ótimas atuações, mas um roteiro simples e fraco, faz com que o longa seja uma das primeiras decepções de 2023.
4/10.