Review: Mulher-Hulk (1×01)

Aviso: Review sem spoilers!


Novo lançamento do Disney+ é ok, mas não passa disso.


Confesso que quando vi o anúncio de Mulher-Hulk: Defensora de Heróis, eu fiquei animado e soltei a frase que todo fã do MCU, com o mínimo de bom senso vem falando a cada novo lançamento da Marvel Studios: “Ok, essa série vai salvar essa bomba da fase 4”. E bom… Não acho que vá ser o caso Mulher-Hulk.

Na série, acompanhamos Jennifer Walters (Tatiana Maslany) é uma advogada bem-sucedida que vive uma vida comum e tranquila até sofrer um grave acidente. Durante o imprevisto, ela acaba recebendo, acidentalmente, o sangue do seu primo, o cientista e super-herói Bruce Banner (Mark Ruffulo), o Hulk. A partir daí, a vida da mulher muda completamente, enquanto ela se transforma na versão feminina da criatura verde.

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E começando pelo tal acidente que dá à Jennifer Walters poderes parecidos com os de seu primo, sinceramente achei que esse dito acidente fosse ser um pouco mais sério, mas como muita coisa nesse primeiro capítulo, foi bem superficial. O sangue de Bruce Banner acaba entrando em uma ferida de Jennifer, dando assim os seus poderes de Hulk, e esse jeito meio simplista de ganhar os poderes também não me agradou muito enquanto assistia, mais uma vez a série mostra essa superficialidade.

Contudo, a série não é um horror por completo, ela tem suas qualidades que á torna charmosa do seu modo, como por exemplo o tom da série. O humor de Mulher-Hulk é o seu maior trunfo, embora não seja funcional 100% do tempo, ele é bem encaixado na maioria das vezes e somado ao fato da quebra da quarta parede rende momentos bem engraçados até.

Um tópico que tem sido bastante comentado dentre os fãs sobre as novas produções do estúdio é a queda considerável na qualidade do CGI, e aqui as coisas não são muito diferentes. A computação gráfica funciona em alguns momentos do filme, porém é nítido que os cenários de fundo são claramente um fundo verde além de é claro o CGI da transformação da protagonista ter me tirado da série várias vezes, é extremamente incômodo ver um boneco de CGI tão falso em uma produção blockbuster da Marvel, coisa que não acontece com o Bruce Banner de Mark Ruffulo.

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Apesar de muitos fãs odiarem as decisões que a Marvel Studios tomou para com o destino do Golias Esmeralda, a decisão de adaptarem o professor Hulk foi do meu agrado e eu pessoalmente adorei a aparição dele em Mulher-Hulk. Ele tem bastante tempo de tela e é extremamente importante para o andar do episódio, além do CGI do personagem ser funcional diferente de todo o resto da computação gráfica do episódio, Bruce Banner é de longe a melhor coisa deste primeiro episódio.


Veredito

Em resumo, o episódio tem seus momentos funcionais, mas a verdade é que em grande parte do tempo ele não funciona. Apesar de não ser de todo o ruim, os problemas do episódio se sobressaem as qualidades, sendo assim no máximo um episódio ok e não sendo tão impactante para uma série nova do MCU.

5/10.

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