Entrevista com Sérgio Fragoso, autor de Mutiladas e O Colecionador (Exclusivo)

Escritor fala sobre seus trabalhos e seu repentino “hit” no Twitter.


Assim como o cinema nacional não é tão valorizado no Brasil, os autores nacionais passam trabalho contra os livros do mercado internacional. Nomes como Agatha Christie, Stephen King e J.K. Rowling são grande sucesso, tendo diversas adaptações cinematográficas como Morte no Nilo, IT: A Coisa ou a saga Harry Potter. Há também os fãs de fantasia de George R. R. Martin, de A Guerra dos Tronos, ou mesmo J. R. R. Tolkien, de O Senhor dos Anéis.

No entanto, a literatura brasileira é muito rica, tendo Machado de Assis, o maior nome da literatura nacional, José de Alencar, Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Paulo Coelho e diversos outros. Há livros, contos, poesias, poemas e tudo o que há de bom e melhor em nossa literatura. Mas, às vezes, a falta de pesquisa ou acesso por nossa parte, e sempre visando o sucesso de escritores americanos e britânicos, faz com que o interesse deixe de lado os trabalhos nacionais. Nomes como Bernard Cornwell, um dos maiores escritores de fantasia medieval do mundo, sempre está na estante ou no pensamento do leitor, ou mesmo do espectador, já que a série The Last Kingdom adapta alguns de seus trabalhos.

Mesmo que haja muitos outros escritores espalhados pelo mundo, que ainda são mais famosos do que os citados, há os que começaram há pouco tempo, como é o caso de Sérgio Fragoso. O autor de 44 anos, que mora em Alta Floresta no Mato Grosso, viralizou na última semana com uma postagem sobre seu livro O Colecionador, no Twitter. Desanimado por ter recebido 100 exemplares para autografar e vendido apenas 87, a publicação “hitou”, e o autor vendeu todos os exemplares.

Natural de União da Vitória no Paraná, Sérgio Alessandro Soares Fragoso, ou simplesmente Sérgio Fragoso, escreve desde 2016, e desde então, publicou dois livros por editoras, O Colecionador e Mutiladas. Além disso, possui alguns contos, entre eles Noite Macabra, e outros livros, sejam eles romance ou suspense. Além de O Assassino das Noivas, que deverá ser publicada neste semestre, o autor confirmou exclusivamente para o C.R. três novas histórias em andamento.

“Tenho três histórias inéditas que dependem da editora para publicar. Estão escritas, mas depende da editora. Com essa pandemia, muita coisa ficou devagar. Mas, uma delas é inspirada em fatos”, revelou.

Buscando inspiração em outros livros, séries e filmes, o autor revelou ser muito fã de Hannibal, a qual buscou bastante inspiração na série da Netflix, estrelada por Mads Mikkelsen.

“Muito dos que eu gosto é a série Hannibal, que me inspira bastante, e diversas outras como Midhunter. Já li o livro também. Ted Bundy (filme) já vi também. Esses casos me instigam bastante.”

O Critical Room, em uma conversa na manhã de segunda-feira pelo Zoom com o escritor, soube um pouco mais dos desafios de estar no mercado, seu trabalho e também os próximos projetos em mente.


C.R: Primeiramente quero te parabenizar pelos exemplares vendidos de O Colecionador. Foi um hit sua publicação no Twitter.

Sérgio Fragoso: Não é fácil de conseguir, mas às vezes acontece.

Li em algumas matéria e publicações suas no Twitter. Você estava frustrado por não estar vendendo nada?

Sérgio Fragoso: Na verdade, eu vendo pela editora. Tem na Internet para vender. E sempre tem gente que pede para vender autografado. Para isso, o único jeito é a editora me enviar o livro para eu vender direto para os leitores. E como eu moro em Mato Grosso, não tem como ir em São Paulo autografar o livro para vender, o custo é muito alto. Então, eu peço para que eles [a editora] me enviem. Na semana passada, foram enviadas 100 exemplares de O Colecionador e 47 de Mutiladas. Eles me enviaram e eu vendi todos autografados. Mesmo assim é difícil vender, a divulgação nem sempre dá resultado. Como eu vendi bem rápido na última remessa de 50 livros, eu pedi mais 100, pois havia muita gente querendo. Eu pedi e chegaram no dia 26 de janeiro. Eu comecei a fazer a divulgação, mas do dia 26 de janeiro a 15 de fevereiro eu vendi apenas 13. Mesmo divulgando todos os dias, não estava fácil. E então eu fiz este post no Twitter falando “tinham 100 exemplares e eu vendi apenas 13”. Foi sem muita pretensão. Não imaginei que eu conseguiria vender tudo. A gente posta e nunca sabe o que vai acontecer, e aconteceu. Está com quase 100 mil curtidas. Só este mês tem 1 milhão de visitas em minha conta ao Twitter.

Como funciona este trabalho entre autor e editora?

Sérgio Fragoso: Como é pela editora, eu envio o livro e aí eles providenciam capa, diagramação, SBN… Eles disponibilizam nos canais de venda que a editora possui. No caso, como é autografado, eles me enviam e eu vendo diretamente da minha casa. Mas, a editora fica responsável sobre a parte de vendas quando não é autografado.

Entendi. Gostaria de perguntar sobre a premiação “Reflexo Literário”, e você está em duas categorias por O Colecionador. Pode falar um pouco? 

Sérgio Fragoso: Esse é um prêmio que está na primeira edição, e busca valorizar os autores não muito conhecidos. Acredito que ele foi inspirado em outra premiação a qual participo, que está no terceiro ano. No prêmio Reflexo Literário eu estou concorrendo em Melhor Autor Nacional e por Melhor Suspense. É votação popular, não por organizadores que decidem quem ganhará. O autor que ter mais engajamento na Internet, conseguirá mais votos. Não necessariamente o autor ter 100 mil seguidores que ele vá ganhar. Eu tenho 43,7 mil seguidores no TikTok, então, sendo assim, eu seria ganhador. Apenas neste link que eu divulguei, mais de 600 pessoas haviam clicado nele. É pouco pela quantidade de gente que entrou no meu perfil. Não é fácil, mas estou confiante que posso estar entre os finalistas.

Sim, verdade.

É uma premiação com troféu, para incentivar e valorizar. Quando você acaba sendo finalista, consegue ser mais conhecido.

E quando foi que você começou a escrever e pensar em ser um escritor?

Eu comecei em 2015. No começo, eu não entendia como o mercado funcionava, e simplesmente escrevi e me joguei no mercado. Foi um começo difícil. Primeiro escrevi romance em 2018, depois passei para o suspense já que o romance não estava me agradando muito, e a partir disso comecei a focar e levar como uma carreira. Em 2019, contratei uma assessoria, e de agora em diante, sou autor, pois tem gente lendo e eu preciso levar isso a sério. Comecei a ler mais livros de suspense, assistir séries e filmes, e ajuda muito na produção de conteúdo. Você acaba vivendo o real ao assistir documentários na Netflix, por exemplo, ou livros baseados em fatos, e entendendo como serial killers agem.

Entrando neste âmbito de serial killers e thriller policial, já que você faz também, vários filmes relatam bastante isso como Batman: O Cavaleiro das Trevas ou os filmes de Michael Myers. Não sei se você conhece Halloween. Conhece?

Sérgio Fragoso: Halloween?

Isso, Halloween. Também tem O Massacre da Serra Elétrica.

Sérgio Fragoso: O Massacre da Serra Elétrica eu assisti recentemente. Este último da Netflix ainda não vi, mas muito dos que eu gosto é a série Hannibal, que me inspira bastante, e diversas outras como Midhunter. Já li o livro também. Ted Bundy já vi também. Esses casos me instigam bastante.

Pretende fazer algo parecido com um assassino em série igual ao Michael Myers ou Leatherface?

Sérgio Fragoso: O Hannibal é terrível, né? Eu quero um prato, vou lá e tiro um pulmão (risos). Então, os meus eles não são tão sangrentos, e são mais uma série de crimes. Pretendo fazer algo assim, mas seria mais pro lado terror, e o que escrevo é mais suspense, investigação policial. É naquele típico filme que a polícia não aparece. Está todo mundo morrendo e a polícia nem existe.

Quais suas principais influências? Algum autor te marcou?

Sérgio Fragoso: Quando eu comecei a escrever suspense, eu li O Estragulador de Sidnet Sheldon, e assim comecei a escrever. Hoje eu leio muito Harlan Coben, e eu tenho 19 livros dele. Pretendo ter todos. E eu já assisti as séries adaptadas para a Netflix. Me inspiro bastante em Coben, gostaria de escrever um pouco igual a ele. É excelente. A mente é brilhante. 

Quem sabe alguém possa adaptar um livro seu no futuro.

Sérgio Fragoso: Não é fácil acontecer. Existem duas opções. A primeira é você fazer muito sucesso com o livro e eles virem atrás de você, e outra é a produtora falar “aquele livro daria uma série”. Não é impossível, mas é difícil. Há muita gente boa. Mas no Brasil, temos essa falta de incentivo que acabaram cortando recentemente. 

Há uma falta de escritores atualmente, mas a literatura brasileira é rica, com Machado de Assis, Ariano Suassuna e muitos outros.

Sérgio Fragoso: Tem muito conteúdo que vem de fora. É difícil aparecer no meio disso. O meu livro (O Colecionador) chegou a ficar em segundo lugar em suspense entre os mais vendidos na Amazon, e na posição de 93 entre os mais vendidos em geral. Você vê que há vários livros famoso perto dele, e não é fácil ficar nesta posição.

É verdade. Voltando para as perguntas, qual livro marcou a sua vida?

Sérgio Fragoso: Muita gente me pergunta o que eu lia na infância. Eu digo que eu fiquei fora da escola na minha infância. Estudei até os 11 anos e vim com minha família para o Mato Grosso. Eu fiquei fora da escola, dos 11 anos até os 18 e trabalhava em madeireira. Eu não tive contato nenhum com livros na minha infância. Eu concluí a sexta série com 19 anos. Na infância e na adolescência eu lia gibis. Mas, passei a ler mais depois dos 30 anos. Então, não tenho muita referência. Não li Harry Potter. Na minha época não havia muito acesso e incentivo. Sempre respondo e explico o porquê. Não era por que não queria, era porque eu não tinha acesso. Normalmente, depois dos 30 li livros mais voltados para o meu curso, mas lia também alguns romances, como os de Nicholas Sparks. 

Como você é um escritor, às vezes causa algum bloqueio criativo? O que você lida com a falta de inspiração? 

Sérgio Fragoso: Ainda nunca tive um bloqueio criativo. Mas, já aconteceu de eu começar a escrever uma história, e eu vi que não estava tendo o rumo que eu queria. Deixei ela de lado e escrevi duas outras, e retornei para terminar esta. Não foi um bloqueio, apenas não estava fluindo como eu queria. Eu costumo deixar de lado, faço outra e retorno.

Não é muita informação para você, lidando com várias histórias ao mesmo tempo?

Sérgio Fragoso: Não, para mim é tranquilo. Em três meses eu tenho a primeira versão pronta. Eu não preciso ficar toda hora, voltando para o primeiro capítulo e ver o que aconteceu. Como está fresco na memória, eu consigo guardar praticamente todos os detalhes principais na mente. Não preciso ficar toda hora na agenda ver qual personagem morreu. O próprio Stephen King fala em em seu livro “Sobre a Escrita”, que ele escreve livros em 3 meses. A partir de três meses, ele fala “as ideias começam a apodrecer na sua mente”. Então, a pessoa tem que ler tudo de novo para lembrar o que escreveu no capítulo. Ele mesmo fala que escreve em média duas mil palavras por dia, em 90 dias, 180 mil palavras. Se você vive disso que nem o Stephen King, é simples. Você vai trabalhar 4 horas por dia, tranquilo. 

Você trabalha apenas como escritor?

Sérgio Fragoso: Não, eu sou servidor público desde 2005. Neste ano completo 17 anos como servidor, e viver da escrita ainda está impossível (risos). Não tem como ainda. Quem sabe no futuro, mas hoje seria impossível viver apenas da escrita. Eu escrevo nas horas de folga, trabalho de dia e escrevo de noite. Como eu trabalho das 12h até às 18h, eu tenho a manhã livre para escrever e divulgar.

Qual é o pior trabalho para você? A divulgação? 

Sérgio Fragoso: Não é ruim, mas esse trabalho acaba atrapalhando a escrita, pois estou divulgando, fazendo pôsteres e banners, eu deixo de escrever. Se não divulgar, você não vende. Se você não é famoso, precisa divulgar. A pessoa vai estar entrando na Internet, e vai me ver, pois todo dia posto algo. Isso acaba marcando. É tipo “toda hora que eu entro eu vejo aquele cara” (risos). Eu vejo alguns autores que passam meses sem fazer algum post, e eu acho que é difícil vender. Se você não mostra seu livro… Pelo menos, pra mim, quando eu não divulgava muito era bem mais complicado. 

Sim. Então, o seu último livro seria O Colecionador?

Sérgio Fragoso: Não. Na realidade, este foi o primeiro publicado por uma editora, em outubro de 2020 pela editora Sonho de Livro. Depois, tem o livro Mutiladas, publicado pela editora Cabana Vermelha em março de 2021. Tem O Assassino das Noivas e Assassinato à Beira-Mar que publiquei sem editora em 2019. Mas, O Assassino das Noivas será pela editora Caba Vermelha. Por enquanto, apenas Mutiladas é o último livro que publiquei.

Como você descreveria Mutiladas em uma palavra?

Sérgio Fragoso: Sangrento. Como é a capa.

Interessante. As capas dos livros que estão em seu site, você mesmo faz ou é um trabalho da editora?

Sérgio Fragoso: Os livros publicados pela editora, a capista, apesar de serem editoras diferentes, foi ela quem fez. Ela é profissional. As capas são muito bonitas. Já os que publiquei independentemente, contratei uma capista que é minha amiga, e ela fez quem fez. Mesmo assim, há várias pessoas que gostam e acham bonitas.

É verdade, bem bonitas. Com todos os livros e contos que você já escreveu, qual você considera o melhor?

Sérgio Fragoso: Olha… (risos). Quem pode responder isso, seriam os leitores. Mas, eu gosto muito de O Assassino das Noivas, apesar de não ser um dos mais vendidos. Mas, também, eu não tenho divulgado muito, pois estou esperando a publicação pela editora, e assim que começar a pré-venda, começarei a divulgar. Eu gosto bastante de O Assassino das Noivas. Gosto de todas, mas essa eu gostaria que virasse um filme, pelo menos.

As vendas dos livros são feitas por quais plataformas?

Sérgio Fragoso: Todos eles têm disponíveis em e-book na Amazon. Os contos a partir de R$ 1,99 e os livros a partir de R$ 5,99. Se a pessoa tiver a assinatura do Kindle Unlimited, pode ler pela assinatura. Todos estão cadastros no Kindle. Já a versão física de Mutiladas, que está cadastrada na Amazon Prime, pode ser comprada com frete grátis, e também no site do Magazine Luiza a versão impressa. O Colecionador, como eu falei, publicado pela editora Sonho de Livro em 2020, mas como veio a pandemia, a editora encerrou as atividades. Então, a partir de 31 de janeiro, eu não possuo mais contrato com esta editora. As unidades do livro já acabaram, esta foi a última remessa. O Colecionador, por enquanto, está sem editora, mas ele está cadastrado no site Clube de Autores. A capa é a mesma, pois em detenho os direitos, mas a versão é diferente. No entanto, é possível comprar a versão física por este site. 

Pretende publicar O Colecionador novamente em alguma outra editora?

Sérgio Fragoso: No momento, quero ver como as coisas irão seguir com essas vendas. Eu quero ver como vai seguir pra frente, analisar para ver se é vantajoso do jeito que está ou publicar por uma editora. Enquanto digital, os royalties da Amazon voltam para mim, e por editora não é assim. Geralmente 30% dos royalties voltam para o autor na Amazon. De maneira independente, tudo vem para mim, mas me dá mais trabalho por ter que colocar nos canais de venda e não a editora. 

E como funciona esse trabalho entre editora e autor?

Sérgio Fragoso: Eu não sei exatamente o quanto a editora ganha. Geralmente, a maioria das notícias que você procura sobre, o autor ganha 10%. O livro físico as editoras pagam 10% do valor. Tem o custo da editora, da impressão, do marketing, às vezes tem o custo da plataforma de revenda. Mas, tem que vender para o autor receber. Não é automático, vendi um e recebo na hora. Tem os prazos de acordo com o contrato. Mas, quando envia um livro para uma plataforma de venda, tipo para a Amazon, eu apenas vou receber depois de vender todos os livros. 

Sim. Há algum livro seu em alguma livraria?

Sérgio Fragoso: Ainda não. É uma coisa que exige muitos exemplares, para enviar para as diversas livrarias – caso tenha várias lojas de uma rede -, e também ter leitores interessados, não pode dar um tiro no escuro. “Vou fazer mil exemplares e distribuir. Será que vou ter leitores interessados?”. Por enquanto, ainda não tem nas livrarias físicas, mas em breve, espero que possa ter. Muita gente já falou “ah, eu vou lá ver se tem algum livro seu na livraria”. Não, não tem ainda. Isso ajudaria, pois tem gente que não compra pela internet por receio. Mas, quem sabe, futuramente, possam encontrar meus livros nas livrarias.

Então, já estamos finalizando. Há algum projeto em mente que você possa revelar?

Sérgio Fragoso: Então, tem O Assassino das Noivas pela editora Cabana Vermelha, que deve sair no primeiro semestre. E tenho, além dessa, três histórias inéditas que dependem da editora para publicar. Estão escritas, mas depende da editora. Com essa pandemia, muita coisa ficou devagar. Mas, uma delas é inspirada em fatos. Não é real, mas criei uma história sobre isso, inspirada em acontecimentos reais, sobre um serial killer que assassinou mais de 10 pessoas em Alta Floresta. Então, eu criei esta trama em cima desta história. Eu criei alguns personagens que não existiam, para poder escrever, para não ficar um tipo de documentário. Esse livro deve ser publicado ainda neste ano.

Quem sabe não ganhe uma adaptação algum dia.

Sérgio Fragoso: Só depende do meu tempo, que é escasso. Mas, quem sabe, com o aumento de seguidores em minhas redes sociais, as coisas evoluam e eu possa publicar mais livros, uns por ano. Há autores famosos que publicam um por ano, que já é muita coisa. Vamos ver…

E para quem está começando a escrever agora, você tem alguma dica?

A dica é ler muito. Assista muitas séries e filmes. Não que você vai escrever algum livro igual a uma série. Você consegue assimilar muitas coisas, o que você deve ou não deve fazer no gênero que vai escrever. Vai ter que achar tempo para ler. E outra, você precisa ter conhecimento do mercado, para às vezes não cair em “furada”, em em uma editora que não cumpre o que promete. Tem que ler bastante, e pesquisar muito. E, se você está no começo, não é famoso, tem que divulgar bastante. “Ah, escrevi um livro, estou rico” (risos). Eu com 43,7 mil seguidores no TikTok não é fácil vender. Agora com mais de 7 mil seguidores no Twitter, claro, que vai melhorando, mas não é simples. Se fosse assim, eu já estaria tranquilo, não preciso mais me preocupar com divulgação.

Agradeço a sua participação na entrevista.

Sérgio Fragoso: Muito obrigado.


Os livros publicados por Sérgio Fragoso podem ser encontrados em seu site oficial, na Amazon, Magazine Luiza e Clube de Autores. Para quem possui o Kindle Unlimited, as obras estão inclusas na assinatura. 

Confira a sinopse de O Colecionador.

Sinopse: “Detetive Scott tem mais um caso em suas mãos. Dois assassinatos em uma semana e a suspeita de um possível serial killer. Duas mulheres mortas nas mesmas circunstâncias e cenas de crime idênticas: a calcinha não foi encontrada. Não existe nenhuma pista. Elas desapareceram após saírem para pegar um táxi e foram encontradas mortas. Scott precisa juntar as peças e tentar encontrar algo que o leve até o assassino antes que ele ataque mais uma vez.”

A entrevista foi editada para maior extensão e clareza. Paulo Henrique contribuiu para esta entrevista.

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Gabriel Rodrigues Silveira http://critical-room.com/

Navego pelas águas misteriosas deste belo mundo do cinema, e procuro estabelecer todo o conteúdo possível, e mostrar os gostos de um jovem jornalista aspirante a cinéfilo. Mas, se perder a confiança em mim, confie nos outros integrantes do site.

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