Crítica: Halloween 6 – A Última Vingança (1995)

Alerta: SPOILERS! Desça e leia por sua conta e risco.


O pior da franquia.


Durante todas as sequências dos filmes de Halloween, muitas perguntas e dúvidas eram deixadas de lado e não haviam explicações. O roteirista Daniel Farrands pensou que poderia explicar tudo isso introduzindo um culto no filme, o que não deu muito certo.

Seis anos depois de Halloween 5, Michael Myers (George P. Wilbur) volta em busca de sua sobrinha, Jamie Lloyd (J. C. Brandy), que escapou com seu filho recém-nascido, para o qual Michael e um culto misterioso têm planos sinistros. Halloween 6 é um filme que pega tudo o que a franquia teve de mistério e joga isso no lixo. A direção do filme é horrível, assim como o roteiro. Não conseguem explicar nada e deixam tudo passar batido e inacabado. 

Possui também o mesmo problema que Halloween 5, onde os efeitos são toscos e fazem uma cena que era pra ser arrepiante, ser engraçada. E o que piora isso tudo é a trilha sonora fraca que estraga o pouco da tensão que o filme cria. O filme conta com duas versões, que é a versão dos produtores e a versão do cinema. Ambas conseguem ser o mesmo desastre, mas com algumas cenas diferentes.

Eles até tentam trazer personagens clássicos de volta, como o Tommy Doyle que foi interpretado por Paul Rudd, que ficou anos estudando o Michael Myers, mas é um personagem mal desenvolvido. Trazem também uma parente da Laurie Strode, Kara Strode, interpretada por Marianne Hagan, mas que não impacta em nada no filme. É um completo desperdício. Com apenas exceção ao Dr. Wynn (Mitchell Ryan), que havia aparecido em Halloween 1, se revelando nesse filme como o homem de preto do culto.

As duas versões possuem finais diferentes. No final da versão do cinema, Tommy Doyle cria uma armadilha ridícula para Michael e os dois começar a lutar. Tommy o derrota e sai do local com Kara. Quando todos pensam que acabou, Dr Loomis (Donald Pleasence) encontra a máscara de Michael jogada no chão, dando a entender que Michael está vivo.

Já na versão dos produtores é feito um ritual para acabar com o mal, e quando aparece Michael Myers aparentemente morto, Dr Loomis se aproxima para remover sua máscara e descobre que aquele mascarado é o Dr. Wynn, que passa a maldição do Michael para Loomis. E no final é mostrado o homem de preto escapando, e este homem era Michael Myers. Tosco.

É muito difícil falar sobre Halloween 6, pois ele pegou o que Halloween 5 e 4 tiveram de ruim e piorou tudo. É um filme que não tem salvação, com um roteiro muito ruim. Dr Loomis que era um personagem que segurava as pontas já está saturado nesse filme, e nada contribui para a franquia.


Veredito

Halloween 6 é um filme horrível que não vale a pena assistir. Só se for muito fã da franquia mesmo. Uma pena esse ter sido o último filme de Donald Pleasence, que faleceu antes mesmo do lançamento.

1/10.

Confira todas as críticas na Semana Halloween, em preparação para Halloween Kills:

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