
Aviso: Review sem spoilers!
A Estrela brilha novamente.
Stargirl está de volta, e finalmente, com sua segunda temporada. Depois de estrear ainda em 2020 no antigo DC Universe, que hoje é focado em quadrinhos, a série passou para o domínio da CW, criadora do Arrowverse, possibilitando crossovers algum dia. Muitos fãs ficaram receosos como seria o roteiro e os efeitos especiais, o que não mudou em nada e melhorou bastante, e agora, um grande perigo aguarda a Sociedade da Justiça.
As férias de verão estão chegando no novo episódio, e ainda mais, um novo tom e bastante singular. Ao final da primeira temporada, vimos que Shiv (Meg De Lacy) achou o diamante negro de Eclipso, e o Sombra (Jonathan Cake) retornou a Blue Valley, para derrotar a Sociedade da Justiça. Os primeiros deixam claro o novo tom da série, chegando no terror, e parece não ser Stargirl. Parece mais um filme de terror, um tipo de mistura de IT com Annabelle. E este foi um grande acerto, já dito que teria elementos de terror pelo criador Geoff Johns.
O primeiro episódio da nova temporada traz boas surpresas, conseguindo brincar com o tom de terror, e ao mesmo tempo, o seu lado cômico de natural. O arco feito para cada personagem da SJA tem um peso, especialmente o de Beth Chapel (Anjelika Washington), que pode fazer com que perca seu rumo na equipe. Por sua vez, Yolanda (Yvette Monreal) ainda possui memórias do passado que a assombram, algo que também pode fazê-la dar um tempo como a Pantera. Essas questões permeiam os membros da equipe, e os únicos a se manterem firme são Courtney (Brec Bassinger) e Rick (Cameron Gellman), o Homem-Hora, que venceu o Solomon Grundy na primeira temporada e ainda está em seu rastro. Além disso, a relação entre Pat (Luke Wilson) e Court parece estar crescendo ainda mais. Johns soube valorizar o bom desenvolvimento que sempre fez nos quadrinhos.
Diferentemente do primeiro episódio da primeira temporada, que começou com bastante ação e depois ficou bem morno, para explicações do futuro da trama, o primeiro episódio da segunda temporada começa assustadoramente aterrorizante. É um novo passo para a série, que implementa ainda mais drama, e entra na profundidade de seus personagens, com todos os problemas. Para a história, é extremamente importante explorar os medos de cada um, visto que Eclipso será um dos grandes perigos da segunda temporada. Mesmo que seja um dos, ele ainda está preso no diamante negro, sendo controlado por Shiv (Meg DeLacy). Porém, é claro, já tivemos um primeiro vislumbre do que esperar sobre ele.
Há pouquíssimas cenas de ação, e a maior sequência foi reservada para o final do episódio, no intuito de surpreender os fãs com a chegada de uma nova personagem. No entanto, mesmo com as poucas cenas de ação, não há piora alguma nos efeitos da série. O CGI, surpreendentemente, está até melhor que no primeiro ano. A CW realmente investiu pesado para o show, assim como em Superman & Lois, dando ainda mais atrativo para os fãs continuarem vendo, ou verem pela primeira vez.
Stargirl está acertando um pouco mais em todas as questões, e se mantém entre as melhores séries da DC e de heróis já feitas. Geoff Johns consegue explorar cada personagem e desenvolvê-los com precisão, potencializando a série para manter a solidez com sua nova temporada.
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Veredito
Com sua estreia promissora na segunda temporada, Stargirl eleva sua carga dramática, qualidade nos efeitos especiais e roteiro, e prepara terreno para os possíveis melhores vilões da série até o momento. Ainda que o primeiro episódio tenha pouca ação e prefere o drama familiar, o show já promete desde o início que terá mais uma temporada muito bem desenvolvida.
10/10.
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