
Reprodução: Universal Studios
Aviso: Crítica sem spoilers!
Longa traz uma história emocionante pela busca da justiça.
Estreando hoje (9) nos cinemas, Till: A Busca Por Justiça traz uma emocionante história baseada em uma história real, que nos mostra até onde vamos por alguém que amamos.
Mamie Till (Danielle Deadwyler) é uma mãe com o coração apertado. Seu filho, Emmett Till (Jalyn Hall), de quatorze anos, está indo passar as férias com os primos e o tio, na fazenda em que trabalham na pequena cidade de Money, no Mississipi. Jovem e inocente, Emmett não percebe a maldade do mundo que o cerca.
Quando, durante a viagem, algo terrível acontece com seu menino, Mamie se vê obrigada a tirar forças de onde nem sabia que tinha para lutar por justiça não só para seu próprio filho, mas para todas as crianças negras nos Estados Unidos no ano de 1955.
Com uma história potente, Till é recheado de belas atuações, principalmente de Danielle Deadwyler como Mamie, entregando uma atuação chocante e comovente que toca o público. Ela sabe muito bem trazer a emoção para cena, seja em cenas de choro, discurso ou monólogos.
Outros pontos positivos do longa está o figurino, belamente composto mostrando a década de 1950 em personagens e seus contextos sociais; os cenários e produção de arte, que recriam em tons o contexto sombrio no qual a história se encaixa.
Veredito
Till: A Busca Por Justiça clareia um triste episódio de racismo estrutural que rege a sociedade americana. Além de um importante e potente drama, traz assuntos que ferem a sociedade até hoje, mas que podem e devem ser combatidos.
8/10.