
Reprodução: Universal Pictures
Aviso: Crítica sem spoilers!
Nova animação é simples, despretensiosa e divertida.
Estreando essa semana, Ruby Marinho: Monstro Adolescente é a nova animação da DreamWorks. Trazendo uma história simples e personagens cativantes, o longa acerta em conseguir entreter em sua 1h30 de duração.
Na história acompanhamos Ruby (Lana Condor), uma jovem kraken que esconde quem realmente é e tenta se passar apenas por uma adolescente normal, vivendo um dia de cada vez ao lado da família e amigos, e sendo proibida de entrar no oceano por ser perigoso demais.
Porém, sua realidade muda quando, num fatídico dia, ela tenta salvar o menino pelo qual é apaixonada e descobre que possui poderes inimagináveis que a permitem se transformar em uma criatura gigantesca defensora dos mares.
A premissa é bastante simples, aqui o diretor se vale da clássica jornada do herói para desenrolar uma rápida e frenética aventura marítima, que não tem muito de novo para mostrar, mas que consegue entreter e divertir por seus personagens e piadas.
Ruby consegue ser uma personagem interessante, mesmo tendo os clássicos problemas de adolescente, como aceitação e intrigas familiares. O resto dos integrantes de sua família conseguem divertir, mesmo não tendo muito desenvolvimento.
A animação não é deslumbrante, mas consegue ser bonita, usando paletas de cores vibrante, principalmente no fundo do mar (lembrando Moana). O roteiro não foge muito do convencional, o que é uma pena, já que a animação tinha potencial para alçar vôos maiores. Porém seus personagens e elenco de vozes compensam os deslizes cometidos.
Veredito
Ruby Marinho: Monstro Adolescente tem momentos bons, porém nada que o torne memorável. Ainda que consiga divertir, o longa certamente não consegue alcançar todo o potencial que se espera de uma animação da DreamWorks.
7/10.