
Reprodução: Netflix
Aviso: Crítica sem spoilers!
O novo épico de monstros da Netflix.
Quando você pensa em monstros gigantes, que criatura vem à sua mente? Talvez Godzilla, King Kong, ou dinossauros são algumas das criaturas que você possa lembrar. Para somar ao repertório de aventuras com essas gigantescas criaturas, foi lançado na Netflix o filme norueguês, O Troll Da Montanha.
Depois de ficar preso por milhares de anos nas profundezas do Monte Dovre, uma criatura gigantesca veio à tona. Ela embarca em uma jornada para a capital norueguesa, deixando destruição e caos em seu rastro. Um grupo de heróis se une para detê-la. Mas como parar algo que só deveria existir no folclore norueguês?
O filme dirigido por Roar Uthaug (Tomb Raider: A Origem) consegue dar bastante vida ao mito. O troll do filme é uma criatura que parece ter saído de um livro de histórias da mitologia norueguesa, e usa os diversos elementos de filmes de criaturas como Godzilla, Jurassic Park e King Kong para contar sua história, que é bastante objetiva.
Quando o roteiro foca suas atenções no mistério em torno da criatura, nas motivações de estar destruindo o país e nos dilemas morais da equipe, a produção consegue obter os melhores momentos do filme. Mas quando o foco fica na relação familiar e na equipe de apoio, a produção deixa a desejar.
Assim, como em alguns detalhes relacionados ao folclore. As questões sobre o cristianismo e relação com a cultura dinamarquesa são citadas, mas nunca realmente aprofundadas. A impressão é que o roteiro não soube o que fazer com esses elementos e os utilizou apenas para preencher lacunas. O que é uma pena, mas não chega a atrapalhar a experiência.
Um dos maiores pontos fortes do longa são os efeitos especiais relacionados à criatura e a sua destruição, todas as cenas sendo muito bem feitas.
Veredito
O Troll Da Montanha é um prato cheio para quem gosta do gênero de monstros, com ótimas cenas de destruição e efeitos especiais primorosos, mostrando que os noruegueses também sabem fazer filmes de ação.
7/10.