
Reprodução: Paris Filmes
Aviso: Crítica sem spoilers!
Robert De Niro estrela filme “comum”.
O longa Meu Pai é um Perigo, baseado na história do comediante Sebastian (Sebastian Maniscalco), que pretende pedir a mão da namorada Ellie (Leslie Bibb) em casamento. Sabendo disso o seu pai imigrante italiano, Salvo, vivido pelo incrível Robert de Niro, resolve passar mais tempo com seu filho, sua futura esposa e a família dela, causando diversas confusões a longo da trama.
Pai e filho possuem uma atuação interessante até certo ponto, até faz lembrar das histórias clássicas de um pai e filho. Porém, se perde em determinados momentos, principalmente com atuação do comediante, que destoa da sua narração em off apresentada no longa, sendo um personagem completamente apático e sem graça, diferente de sua parte narrada.
Os personagens coadjuvantes em certos momentos têm até situações divertidas, porém passam do ponto em suas atuações.
Os irmãos de sua futura esposa são extremamente caricatos e estereotipados, mostrados como típicos meninos ricos americanos. Douglas (Brett Dier) irmão hippie da noiva não agrada e não faz rir como deveria, Lucky (Anders Horms) irmão mais esperto e menos diferenciado é sem graça e extremamente forçado.
Os pais da noiva seguem o mesmo caminho dos filhos, sendo um grande contraste entre eles o sempre excelente De Niro, que torna o filme até “assistível”, sendo salvo pelo veterano dos filmes do gênero e a futura esposa vivida por Leslie Bibb.
Veredito
Meu Pai é um Perigo, em sua maior parte, parece que foi dirigido às pressas, sem agregar empatia a quase todos os personagens, exceto pelo pai do protagonista vivido pelo magistral Robert De Niro. O ator consegue desempenhar qualquer papel com excelência, carregando sozinho a trama que não é das melhores, sendo apenas “assistível” pela sua presença.
5/10.