Crítica: As Múmias e o Anel Perdido (2023)

Aviso: Crítica sem spoilers!


Um bom divertimento.


As Múmias e o Anel Perdido é a mais nova animação da Warner Bros Pictures. Direcionada para o público infantojuvenil, a trama parece “copiar” elementos de outras animações como “Hotel Transilvânia”, da Sony Pictures. Porém, não se destaca sendo apenas mais uma história comum de aventuras fantasiosas e um romance improvável.

A trama nos apresenta uma cidade subterrânea de múmias vivas no Egito. Onde Tuth, um ex condutor de cavalos famoso por seu sucesso em corridas, acaba sendo escolhido “acidentalmente” para casar com Néfer, a princesa da cidade. Néfer, assim como Tuth, não quer se comprometer à um relacionamento pela eternidade.

OFF | Crítica sobre "Múmias e o Anel Perdido" • Portal Zack Snyder BR

Tuth, no entanto, não pode recusar o noivado e deve proteger a aliança da cerimônia até o dia do casamento. Porém, o anel é roubado por Silverter Carnaby, o maléfico arqueólogo que busca algo valioso e relevante para uma grande exposição em seu museu. Então Tuth e Néfer, acompanhado de seu irmão caçula Shekhem e seu pet Croc, um pequeno crocodilo, embarcam em uma aventura atrás da aliança roubada em Londres. Lá descobrirão se realmente foram feitos um para o outro.

Desde o início do longa, é perceptível que o público alvo é infantil. Ao contrário de animações da Pixar, que costuma apresentar narrativas complexas e com uma mensagem profunda, aqui as situações são bem simples, com piadas e soluções atrapalhadas e rasas, mas que conseguem divertir em certos momentos.

A animação é simples e não se destaca em algum nível de detalhe ou traço fantástico. Na verdade, em alguns momentos acaba causando um estranhamento, principalmente em partículas, como areia e poeira.

A relação entre os personagens e os diálogos em alguns momentos parecem forçados, mas ao longo do filme conseguem convencer. No geral, é um filme que cumpre sua proposta de divertir o público infantojuvenil, com um enredo simples e situações bastante fantasiosas.


Veredito

Uma animação simples que entende seu público e consegue divertir.

6/10.

Anúncios

Crítica escrita por Conrado Teixeira Riesemberg

Leia também

+ There are no comments

Add yours

Deixe um comentário