
Reprodução: Marvel
O Amigão da Vizinhança.
Há exatos 60 anos, o Homem-Aranha estreava nos quadrinhos da Marvel Comics. Na época, o personagem fez um tremendo sucesso com sua primeira aparição na Amazing Fantasy #15, que conta com roteiro de Stan Lee e desenho de Steve Ditko, duas lendas da indústria de quadrinhos.
Essa HQ marcou a introdução de um dos maiores, se não o maior, herói da editora, na minha opinião superando até mesmo o Capitão América. O sucesso do personagem se dá muito pelo fato da fácil identificação que o público teve com ele, já que além de apresentar um herói adolescente como protagonista de sua própria história e não apenas como um ajudante, também conta a história de uma figura como qualquer. Peter Parker era um estudante que foi picado pela aranha radioativa ao acaso, nada de poderes alienígenas, apenas o acaso.
Acredito que seja por isso que o Aranha é esse personagem tão formidável. Essa questão do leitor compartilhar das mesmas aflições do personagem principal faz com que ele pareça ser um amigo íntimo que você nunca viu na vida, ao mesmo tempo que ambos sejam completamente diferentes.

Assim como o Superman, o Homem-Aranha representa a esperança, não importa o quanto ele apanhe, ele sempre se levanta e arranja um jeito de vencer, mesmo que nós, os simples leitores não possamos vencer todos os desafios em nossas vidas. Precisamos levantar depois de cada golpe que a vida nos dá, e parece ser meio clichê, mas foi isso que eu aprendi com o personagem.
É por isso que eu amo a animação Homem-Aranha no Aranhaverso, eles apresentam o herói como um símbolo. Qualquer pessoa que vista a máscara torna-se um herói, mesmo que você não tenha poderes de aranha, você é o herói de sua própria história ao vestir a máscara.