
Legends of Tomorrow -- "The Bullet Blondes" -- Image Number: LGN701b_00r.jpg -- Pictured (L-R) Caity Lotz as Sara Lance and Jess Macallan as Ava -- Photo: Michael Courtney/The CW -- © 2021 The CW Network, LLC. All Rights Reserved.
Aviso: Review sem spoilers!
Legends of Tomorrow inicia sua temporada brilhantemente.
Após um desempenho regular na sexta temporada, especialmente na season finale, Legends of Tomorrow retorna para um sétimo ano na CW. O show do Arrowverse, produzido por Greg Berlanti, Marc Guggenheim, Andrew Kreisberg e outros nomes, está dando passos largos ao deixas as Lendas presas no passado. E claro, a série mais louca da DC ao lado de Patrulha do Destino, não poderia ter um começo mais cativante do que este.
Como é de costume de uma temporada após outra, a sexta deixou um gancho para a sétima, que segue os eventos da season finale de sua antecessora. As Lendas estão presas no Texas em 1925, e nada de sua tecnologia está funcionando. Após uma Waverider misteriosa explodir a Waverider da equipe, o time de Sara (Caity Lotz) tem de se virar como pode, e a criatividade aqui é necessária. ‘The Bullet Blondes’, primeiro episódio da nova temporada, explora um pouco mais da dinâmica em equipe, e como eles cresceram após tantos anos salvando a linha do tempo e o mundo. O acerto da dinâmica é um dos maiores pontos positivos de todo o show frenético e estranho.
Kevin Mock, mais uma vez, está na direção, e comanda bem o divertimento e humor de um episódio sem muita ação, que foca no planejamento da equipe em sair do passado. Ava (Jes Macallan), Sara e Nate (Nick Zano) tomas as rédeas da equipe, desfalcada de Mick (Dominic Purcell), que não faz falta alguma no episódio – exceto pelo humor. E o que Legends of Tomorrow sabe fazer bem, faz novamente, trazendo um personagem histórico para o começo: J. Edgar Hoover. Toda a interação de Nate, visto que ele é um historiador, durante o passado e com todo o time fugindo de Hoover, é a atração principal do episódio. Mais uma vez, a equipe criativa o torna como um alívio cômico, acertando em sua personalidade, ao lado de Behrad (Shayan Sobhian), um tanto deslocado no episódio, assim como Zari (Tala Ashe). O destaque, no entanto, fica para o drama de Astra (Olivia Swann), que assume o papel da magia da equipe, após a morte de John Constantine (Matt Ryan). Ela, junto de Spooner (Lisseth Chavez), formarão uma bela dupla na temporada, sabendo que a história deve desenvolver uma longa e duradoura amizade, que está sendo construída desde a mid season da sexta temporada.
Comparando com o primeiro episódio da sexta temporada, a interação entre a equipe flui muito mais e de forma natural. Foi um acerto não introduzirem nenhum membro novo na equipe neste começo, além de mencionarem um personagem inédito, que poderá ser a válvula de escape para um pouco mais de drama. A confusão está estabelecida, e a equipe no passado pode afetar e muito a linha do tempo, algo que defendem desde a primeira temporada, mas ferrenhamente quando Ava entrou para as Lendas. E novamente, sem muita ação, houve pouco uso do CGI, e quando foi necessário, até foi agradável. É realmente muito legal quando Nate vira o Gládio, e esperamos que realmente use o traje nesta temporada.
Por fim, a sétima temporada de Legends of Tomorrow começa divertida e com muita bagunça para a equipe arrumar. Uma das séries mais sólidas da DC, se consolida em um episódio humorístico e rebusca o passado da equipe, relacionando a história outra vez. O próximo episódio será muito interessante…
Veredito
Legends of Tomorrow tem uma estreia sólida no sétimo ano, na promessa de consertar os erros da season finale da sexta temporada. Com uma boa interação entre toda a equipe, e um roteiro competente e nada tão absurdo, a sétima temporada tem de tudo para trazer grandes melhorias para a série, que pareceu ter desgaste criativo no final do ano anterior.
8,5/10.