
Um pouco mais do Brasil na DC.
Yara Flor ganhou seu próprio título nos quadrinhos da DC Comics, e agora, como Moça-Maravilha. A personagem de sucesso da editora, que é brasileira, tornou-se a mais conhecida entre todos os outros personagens brasileiros da DC. A Mulher-Maravilha brasileira do Future State está explorando suas origens, um tanto desconhecidas, agora na fase Infinite Frontier (Fronteira Infinita). Tanto para a personagem, quanto para o leitor, tudo ainda está muito confuso.
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Na segunda edição de Moça-Maravilha para o Infinite Frontier, Yara está no Brasil, e se debatendo nas águas de Foz do Iguaçu, após ser capturada por “monstros”. A trama ainda tenta buscar um ponto principal, mas que ainda confunde, de certa forma, por estar no começo da origem. As Amazonas de Bana-Mighdall querem “se livrar” de Yara, enquanto a Rainha Hipólita envia Cassie, a Moça-Maravilha de Themyscera, para encontrar Yara Flor. É interessante ver como as Moças-Maravilhas poderão se encontrar brevemente, unindo a mitologia riquíssima da Mulher-Maravilha.
A trama se move em mostrar a origem, e aprofundar na história de Yara Flor, além de denotar um pouco mais do folclore brasileiro e mitologia grega. Essa mescla entre as duas mitologias é agradável, e não há nenhum problema sobre isso. O mistério continua, e não parece que será revelado tão cedo. Essa possível transição das Moças-Maravilhas pode ser o grande ponto positivo para as seguintes edições, e há muito significado em trazer Yara para todo o universo de Diana Prince e as Amazonas.
É válido, sempre, ressaltar a arte da edição, feita por Joelle Jones, que também escreve e é a criadora da personagem. Temos um bom roteiro, além de desenhos bem detalhados e que mostram lugares de diversos pontos do Brasil. Jordie Bellaire retorna para colorir, e deverá fazer parte da equipe criativa até quando durar o título. O uso das cores, sejam escuras e claras, trazem um visual bem característico da Mulher-Maravilha em seu passar dos anos nos quadrinhos.
Moça-Maravilha #2, de Joelle Jones, possui uma boa trama, apesar de confusa e descompactada. Entretanto, essa é a ideia, para deixar claro que em próximas edições, haverá ainda mais profundidade e exploração no vasto universo e a rica mitologia da Mulher-Maravilha.