Nunca atire na Mulher-Maravilha.
Yara Flor chegou com tudo mesmo no Future State, e em mais um quadrinho, ela rouba todas as cenas e ofusca o Superman de Jon Kent. Fazendo dupla com o filho do Superman original em Superman/Mulher-Maravilha, Yara Flor quebra as barreiras da paciência e fala o que todo brasileiro deseja falar com um político.
A primeira edição, que tem o roteiro de Dan Watters e arte de Leila del Duca, remonta uma nova dupla de heróis no Universo DC, o novo Superman e a Mulher-Maravilha brasileira. Enquanto um luta por uma cidade e segue os passos do pai, Yara Flor busca, incessantemente, mudar a mente dos políticos, para que cumpram o que prometeram, e não fugindo de seu trabalho. Ela luta pela igualdade, justiça, e também, contra corruptos que assolam São Paulo e o Brasil.
Posso afirmar que a Mulher-Maravilha é a parte positiva do quadrinho, e ela já é conhecida pelos brasileiros. Toda sua dinâmica, sua personalidade explosiva, está sendo muito bem explorada, assim como a mitologia brasileira e o folclore – que dessa vez mostrou a mula sem cabeça e os deuses do sol e lua. Porém, apesar do grande acerto que foi a Yara, o erro está em Jon Kent, que não consegue ser como seu pai. Carregar o símbolo da Casa-El no peito, não quer dizer que irá carregar a essência do Superman também, e ele consegue ser infantil algumas poucas vezes, que podem deixar o leitor um pouco frustrado com sua personalidade mais inocente.
O roteiro simples, carrega uma história de um deus do sol, combatendo Solaris, famoso inimigo devorador de sóis. Solaris é a ameaça da HQ, mas que, aparentemente, não apresenta ser uma grande ameaça em sua primeira aparição, sendo rebaixado a uma disputa de força. É claro que, o vilão se tornará mais ameaçador numa próxima edição, mas, que não o inflem e façam uma luta justa e épica do Superman e da Mulher-Maravilha contra o Sol Tirano.
Como sempre, gosto de elogiar a arte do quadrinho. Os traços, tanto dos personagens quanto da cidade, superfície espacial e outras, estão padronizadas para o evento. O uso de cores mais vivas e quentes, denotam toda a grandeza que o Superman tem, além da Mulher-Maravilha, e não foi visto tanto o uso de cores mais escuras.
Em resumo, Superman/Mulher-Maravilha #1, mostra os dois grandes heróis e novos símbolos da DC unindo forças para derrotar uma grande ameça futura. Em momentos gloriosos, a HQ abrasileira ainda mais a Yara Flor e abraça seu espírito jovem e destemido, ofuscando um Superman de Jon Kent abaixo da expectativa, inocente e com muito a aprender.
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